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Sabor do meu próprio veneno

  • Foto do escritor: apretavivi
    apretavivi
  • 2 de set. de 2024
  • 1 min de leitura




Me vi perdendo tantas coisas na vida

Perdi coisas que tinha convicção

Perdi coisas que jamais achei que perderia

Perdi coisas que nem sabia que tinha

E no fim me sinto sozinha...


Solidão essa difícil de explicar

Mas ela insiste em me atormentar


Será que algum dia já pertenci algum lugar

Será que já pertenci a alguém

Tudo se vai e eu fico só


Mais a parte mais difícil é quando eu preciso ir

De lugares e pessoas

Que existe amor

Que existe afeto

Que existe tanta coisa

Mas não me sinto suficiente

A verdade é que nem sei se sou


Queria conhecer a liberdade que tanto pregam

Mas meu coração não funciona assim

Ele tem sede por pertencer

Tem sede por raízes

Tem sede por cuidado com responsabilidade afetiva

Tem sede por sentir-se amado.


Eu amo grande

Não sei amar pequeno

É um veneno poético


Me embriago de meu próprio veneno e fico pensando

Talvez seja melhor

Viver só mesmo.


Enquanto me desmancho no sabor poético que é meu próprio veneno.

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Olá, que bom ver você por aqui!

Há um provérbio iorubá que diz: “ORÍ ENI NÍ UM'NI J'OBA” – A cabeça de uma pessoa faz dela um rei. E é nisso que está nossa esperança, e esperança não no sentido de esperar, mas de esperançar; de continuar a luta por um lugar melhor.

 

É exatamente o que me faz  transforma a minha dor em caminho de luta e resistência pessoal e profissional.

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